Esta picea, não é um bonsai de grande qualidade, aliás neste momento não passa de um vulgar pré-bonsai, no entanto tem um grande valor estimativo para mim, pois foi a árvore de Natal do meu primeiro ano na minha nova casa! Era uma árvore daquelas que se compra na berma da estrada, cultivadas apenas com esse propósito e envasadas "em cima do joelho" para a ocasião.
Resolvi experimentar se ela resistiria a tão maus tratos, foi arrancada decepando a raíz, o solo usado para envasamento era puro barro, passou quase um mês dentro de casa, em Janeiro depois dos Reis, levou uma poda valente e uma primeira tentativa de modelação.
Depois disto tudo, não é que na Primavera a árvore respondeu começando a brotar!
Resolvi então tentar fazer alguma coisa da árvore, tem estado a cescer de forma livre e a levar pequenas pinçagens para promover a densificação e o aparecimento de massa verde mais junto do tronco.
Porém , o maior defeito é o nebari, que é literalmente uma desgraça, pois as raízes cresceram confinadas numa bola de rede, enrolando-se sobre elas próprias, em espiral, criando uma bola disforme que era impossivel disfarçar. Resolvi então experimentar e fazer um alporque ao nível do solo, para que possa reconstruir totalmente o nebari.
Como é uma conifera, tenho consciência que vai demorar muito tempo, se resultar é claro, mas é sem dúvida uma experiência interessante e importante que me vai permitir tirar algumas conclusões sobre este tipo de operação em coniferas.
Neste momento a árvore está toda desaramada para que possa potenciar o crescimento livre.
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Mário Eusébio
1 comentário:
Mário, como está o alporque??? Safou-se?= Conta-nos!
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